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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Serviço de internet via satélite do governo é lento e desatualizado

Usuário diz que em dia nublado é difícil até carregar o YouTube.


Falta coordenação às políticas do governo federal para ampliar o acesso à internet no Brasil. No momento em que a Telebrás se prepara para ir às compras, ativando sua rede de fibras ópticas, o Gesac (Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão), programa de banda larga via satélite, passará por uma atualização modesta, sem relação com a volta da estatal.

Criado em 2002, o Gesac conta com conexões desatualizadas, muitas vezes conectando pontos onde já existem alternativas ao satélite (o meio mais caro de acesso, mas o único que atinge todo o país), e computadores velhos.

O serviço é fornecido pela Embratel e a conexão típica tem velocidade de 512 quilobits por segundo (kbps) - a banda larga pela linha telefônica ou pelo cabo tem pelo menos o dobro disso. Algumas conexões do Gesac têm somente 256 kbps. Heliomar Medeiros de Lima, diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, diz que o governo trabalha para aumentar a capacidade em 50%.

Serão adicionados cerca de 1.400 pontos de acesso aos 11,9 mil atuais. O valor mensal do serviço deve subir de R$ 3,3 milhões para cerca de R$ 4,5 milhões.

O Cepae (Centro de Profissionalização e de Apoio ao Emprego) oferece cursos de informática para jovens em Cotia (SP) e usa um acesso do Gesac para conectar 18 computadores. Rafael Cândido, professor do Cepae, conta que em alguns dias não consegue "carregar uma página no YouTube",

– Na maioria das vezes, isso acontece quando o tempo está nublado.

Cândido explicou que, na região em que o Cepae está localizado, existe banda larga via rede telefônica e via celular, mas que a instituição não conseguiria pagar por esse serviço. O Gesac é gratuito para as escolas e instituições atendidas.

Fonte: R7

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